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Maria Emilia Staczuk para Senzala Imóveis


Consórcio ainda é boa opção para compra de carro, mesmo com reajuste do IPI

O aumento do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, anunciado no começo do ano e válido por todo o primeiro semestre, suscitou dúvidas para quem está pagando um consórcio para a compra de carro 0 km e ainda não foi contemplado. A diferença entre o valor da carta de crédito contratada e o valor final do bem está entre os principais questionamentos, assim como a melhor forma de proceder ante a previsão de um novo reajuste. No fim de junho, o Ministério da Fazenda vai decidir se o IPI aumenta ainda mais.

Segundo os especialistas, não há motivos para se preocupar. O diretor da Senzala Corretora de Seguros, André Rocha Coutinho, explica que no consórcio de automóvel o valor da carta de crédito tem como referência os preços da tabela Fipe para determinado modelo de carro. Logo, havendo a correção do preço do bem, reajusta-se automaticamente e na mesma proporção o valor da carta de crédito, bem como as parcelas.

Se o cliente for contemplado, o valor da parcela continua sofrendo correções anuais. “Isto ocorre para que os demais participantes do grupo não sejam prejudicados pela valorização do mercado e seu poder de compra seja o mesmo do cliente já contemplado anteriormente”, explica.

Para quem já foi contemplado com o sorteio e deixar o montante aplicado, o valor da carta de crédito será corrigido por juros do Banco Central, índice próximo de 0,7% ao mês. “Desse modo, se o valor não for utilizado vai continuar sofrendo atualização da carta para a compra do bem, o que é favorável”, avalia Coutinho.

Mesmo com a indefinição em relação a um novo aumento do IPI, o diretor da corretora diz que o consórcio ainda é mais atrativo do que o financiamento, desde que haja planejamento. “Por mais que existam nuances de preço, a taxa que se paga é muito menor do que num financiamento”, ressalta. Como exemplo, considerando uma carta de crédito de 80 meses, não há cobrança de juros e a taxa de administração é de aproximadamente 15% no período total. Já no financiamento, considerando apenas os juros, estes chegam a 12% ao ano, descontados os custos efetivos da operação.

Em relação ao seguro, Coutinho diz que é possível que com o reajuste do IPI o seguro para os carros 0 km tenha um acréscimo, “porém, não será algo muito significativo porque mais do que o valor do bem, o que mais importa para fins de cálculo é o modelo do veículo, o código de endereçamento postal de pernoite do mesmo e o perfil do condutor”.

Seminovo e usado - Para quem pretende ampliar o seu poder de compra nesse cenário de aumento do IPI, o gerente da Senzala Corretora de Seguros aconselha a considerar a opção por um carro seminovo. Ele lembra que no consórcio é possível adquirir um automóvel com até três anos de utilização. “Às vezes, vale a pena optar até mesmo por um automóvel usado, com mais opcionais do que o zero quilômetro. Como o mercado está repleto de usados, com uma boa busca é possível encontrar ótimas oportunidades”, diz.

Entretanto, devem ser tomados alguns cuidados quando da aquisição de um carro usado. As orientações principais se referem a verificar com um especialista em lataria se o automóvel não foi batido ou teve perda total; avaliar a parte elétrica e mecânica e se as revisões estão em dia, além de analisar junto ao corretor de seguros ou despachante se há alguma pendência vinculada ao RENAVAM (Registro Nacional de Veículos Automotores) ou ao chassi do veículo. Vale priorizar os carros com uma média de 10 mil quilômetros rodados por ano e que ainda estejam na garantia da fábrica. Ainda assim, é importante fazer um teste drive.

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