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Maria Emilia Staczuk para Senzala Imóveis


Selic, FGTS e financiamento: comprar ou alugar o imóvel?

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central estuda nova redução da taxa de juros (Selic) para a próxima semana, de 6,75% para 6,5%, mínima histórica desde 1986. Seguindo a queda na Selic, vários bancos anunciaram a redução da taxa de juros em diversas linhas, como financiamento de automóvel, empréstimo pessoal e planos empresariais.

De acordo com a gerente da Senzala Imóveis, Augusta Coutinho Loch, ainda que a redução da Selic ainda não tenha sido revertida em queda efetiva nos juros do financiamento imobiliário, visto que o indicador não tem total influência nessa regulação, ela é um importante indicador de que haverá redução dos percentuais cobrados para quem deseja comprar um imóvel.

“Uma das variáveis está controlada. Resta agora a recuperação da captação da caderneta de poupança, principal fonte de recursos para o crédito no mercado imobiliário, para que a taxa de juros do financiamento imobiliário fique menor”, analisa Augusta.

Ainda assim, a gerente da Senzala Imóveis ressalta que para quem tem recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), as condições para a compra do imóvel são mais favoráveis. “Esses compradores já podem aproveitar os juros menores do financiamento, dentro da linha Pró-Cotista, para a compra do imóvel até R$ 950 mil”, lembra. Depois do Minha Casa Minha Vida, essa é uma das linhas mais baratas para financiamento imobiliário do mercado, com juros de 8,85% a 7,85% ao ano, dependendo da relação com a Caixa.

O financiamento imobiliário na linha Pró-Cotista pode ser contratado por trabalhadores com pelo menos 3 anos de vínculo com o FGTS ou saldo em conta vinculada de pelo menos 10% do valor de avaliação do imóvel para compra. Outra exigência é que a pessoa não seja proprietária de outro imóvel, além do que vai comprar, no município onde mora ou trabalha, nem tenha contratado outro financiamento imobiliário em qualquer parte do país.

Diante desse cenário, o que vale mais a pena: comprar ou alugar um imóvel? De acordo com Augusta, para investidores com um perfil mais conservador ou mesmo para quem pretende comprar um imóvel para moradia e tem dinheiro para pagar a maior parte do valor ou mesmo ele todo à vista, esse é um bom momento para a compra, pois, ainda existem boas oportunidades com preços atrativos no mercado, especialmente em pronto para morar.

“Se não, vale a pena colocar na ponta do lápis o que vale mais: utilizar o financiamento imobiliário ou se capitalizar um pouco mais e, enquanto isso, optar pelo aluguel do imóvel. Ainda assim, vale um alerta: nos próximos meses, a tendência é de uma alta maior no preço dos imóveis para alugar do que no preço dos imóveis para venda”, opina a gerente da Senzala Imóveis.

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